Melhores Francesinhas de Lisboa Prove Já!

Mas se na Regaleira se pedir molho à Leixões, ele é servido extra-picante. Por isso, quando fez o molho forte chamou-lhe Francesinha porque as francesas são picantes”. Dar o Porto a provar ao mundo é o grande objectivo do Global Kitchen que, na sua segunda edição, convidou chefs nacionais e internacionais a reinterpretar os pratos mais emblemáticos da cidade. No fim de contas, é quase tudo uma questão de opinião pessoal. E as opiniões são tantas quantas as francesinhas do Porto. Acabei por abrir o leque de finalistas não a três, mas a sete concorrentes.

• Neste artigo, vamos explorar as melhores francesinhas em Lisboa.
• Para sobremesa, há bolos caseiros, que variam de dia para dia.
• Inspirada no croque-monsieur francês, a receita original tinha pão de forma, queijos e várias carnes.
• O restaurante A Regaleira manteve-se como a “casa-mãe” da francesinha durante décadas, ostentando o título de inventor.

Francesinhas fora do Porto

Aqui o pão não é pão de forma, é um biju alargado com um formato específico e que continua a ser feito pelos mesmos fornecedores desde o início. Quem espera encontrar bife pode desistir porque a carne é perna de porco assada. Ah, e o molho, claro, é uma receita especial, deixada pelo próprio inventor desta iguaria. Na sequência dessas omissões propositadas, apareceram várias publicações na internet, com descrições muito fantasiosas sobre a origem da sanduíche francesinha.

Mais que comer

Ocupado com os outros negócios familiares, Antônio Passos tornou-se sócio de dois dos seus empregados, Manuel Ferreira e Augusto Marinho. Ainda hoje, apesar da saúde muito debilitada, continuam a ser sócios da nova geração da família Passos. Manuel não esteja aqui hoje, porque ele tem muitas histórias e é um personagem ícone, e o rosto do Regaleira”, lamenta Francisco Passos. Em alguns estabelecimentos “fazem-se excelentes francesinhas, mas a única verdadeira é a do Regaleira”, afirma Francisco Passos, para quem é um orgulho que o sanduiche se tenha espalhado, primeiro pelo Porto e depois pelo país todo.

As reações, de entre 13 mil seguidores da minha conta, foram avassaladoras. Quando cheguei a Campanhã, tinha dezenas de respostas, e muitas mensagens – quase todas de portuenses. Entre as sugestões mais repetidas, havia desde os campeões do costume – como as francesinhas do Santiago ou d’O Afonso –, até algumas periféricas ou de que nunca tinha ouvido falar, como a do Café Rio de Janeiro ou a da Nelma. De facto, o feedback dos clientes logo na abertura não podia ter sido mais favorável.

O melhor nome que lhe surgiu terá sido a francesinha”, explica Francisco Passos. Daniel começa a trabalhar no Regaleira e, inspirado pela francesa “Croque Monsieur” resolve criar um sanduiche novo, aproveitando as carnes e os defumados portugueses e inventando um molho de sabor forte e picante. A sua origem como qualquer prato típico tem raízes populares e muitas são as histórias a volta desta famosa iguaria. Parece haver um consenso em atribuir esta invenção a Daniel David Silva um minhoto das Terras de Bouro que após ter estado emigrado na Bélgica foi parar a um Restaurante na Rua do Bonjardim no Porto de seu nome “Regaleira”. As francesinhas são um dos maiores ícones gastronómicos da cidade e, tal como no futebol, cada um tem as suas preferências.

Mesmo lamentando as diferenças no espaço, ficam os elogios para a francesinha e a certeza de que a cerveja será um sucesso. Até porque a primeira remessa esgotou logo no almoço de abertura. De novo, além do espaço físico em si, há todos os equipamentos, naturalmente. “Os equipamentos são novos mas o conceito e as pessoas são os antigos”, frisa Francisco, acrescentando que, obviamente, a receita da francesinha é a mesma servida desde que foi criada, em 1952. Na véspera do showcooking, o cozinheiro, que revelou à Must conhecer e apreciar a gastronomia nacional desde muito novo, teve direito a um jantar de boas-vindas no Francesinha Café, onde experimentou a receita clássica.

Muitos servem este prato como um dos principais pratos típicos portugueses em Lisboa. Na avaliação apenas da francesinha, o Bufete Fase bateu-se com o Francesinha Café, com o valor acrescentado de custar menos 3,50 euros. O problema do Bufete foram as batatas fritas, as piores de todas em análise, francesinhas grandes Porto do tipo congelado-industrial.

Fernando, orgulhoso purista da iguaria, recomenda que esta seja desfrutada no seu estado mais natural. Os enchidos são do Leandro, claro, mas a mortadela e o chourição vêm de Itália. Conte ainda com um bife do lombo mal passado, suculento e tenro, e um molho mais tradicional, com um toque sedoso e uma cor acobreada adquirida pelas longas horas ao lume. É leve, acidulo e tem um travo a carne bovina que faz toda a diferença.

É conhecida por ter carnes e um molho especial, que dão um sabor único. Você já se perguntou por que a francesinha, uma iguaria tipicamente nortenha, conquistou o paladar dos lisboetas? É uma sanduíche incrível, feita com carnes, queijo derretido e um molho especial. Essa combinação faz com que os sentidos sejam despertados, atraindo tanto locais quanto visitantes. Para uma experiência gastronómica em Lisboa completa, escolha bem os acompanhamentos. As batatas fritas são essenciais, mas arroz ou um ovo estrelado podem melhorar muito.